sexta-feira, 28 de agosto de 2009
David olhou mais uma vez para o seu rosto familiar e contou-lhe tudo o que dizia a carta. Eu estava sentada na cozinha a ouvir a conversa deles, com remorços e sem saber o que fazia ali sentada, sem tentar aninhar a minha irmã no meu ombro e dizer que iria correr tudo bem.
A minha irmã chorava sem saber bem porquê. Talvez se sentisse abandonada, talvez sentisse saudades dela, ou talvez fosse porque não quisesse dormir no quarto de pessoas desconhecidas.
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